PARTICIPANTES

Logo após me iniciar no Candomblé, no ano de 2003, um leque de possibilidades se abriu para mim. Então decidi viver o que o barracão viria a me ensinar nestes 17 anos de santo. Assim começou minha trajetória dentro da cultura afro-brasileira, pela religião, e através dela eu conheci o samba de roda, samba de caboclo, de função religiosa, mas também de diversão. Em 2005, surge o grupo do Samba da Murixaba, capitaneado pelo Babalorixá Israel Machado, do qual, além de integrante e sambadeira, era também assistente de produção. Foram dezenas de apresentações, oficinas e eventos, em escolas, teatros e etc., levando os fundamentos do Samba de Roda, e junto com ele, as referências do candomblé, como reafirmação da presença negra em Curitiba, em ações integradas no combate ao racismo, religioso e estrutural. O grupo permaneceu ativo até o ano de 2015, quando falece o Babalorixá Israel Machado. O samba e o candomblé, em minha vida, seguem. A partir de 2018, passo também a ministrar oficinas de Samba de Roda. Em paralelo, fiz formações na área da gastronomia, somando os conhecimentos que tinha da cozinha de terreiro, prestando serviços em outras casas, mas também em eventos abertos. Em 2019, passo a ser assistente de pesquisa no projeto Kosi Omi, Kosi Orisà: Usos religiosos das águas pelos povos de terreiro. Atualmente, sou coordenadora do projeto Tabuleiro, ação de cozinha social iniciado no período da pandemia, voltado à formação de mães negras e periféricas, realizado no Ilê Asè Alaketú Oyá Segun.

Pescador nativo da praia de Encantadas da Ilha do Mel/PR. Presidente da Associação dos Nativos da Ilha do Mel e Comunidades Tradicionais da Bacia de Paranaguá (Anime).

Ana Maria Santos da Cruz
Mulher negra, professora aposentada, agricultora, ativista dos direitos das Comunidades quilombolas do Brasil. Liderança da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha e Coordenadora Executiva da CONAQ, região Sul.

Andressa Mara Gonçalves
Coordenadora do MOPEAR ( Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais do Litoral do Paraná. Caiçara, pescadora artesanal, Moradora da Ilha das Peças, Guaraquçaba. Membro do PEART (Pescadoras Artesanais do Litoral do Paraná em Movimento). Membro do PICT's ( Comissão de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais). Organizadora da Viagem de Canoa (roteiro turístico de base comunitária).

Artista visual, fotógrafa e documentarista há 16 anos, pesquisou e produziu documentários, séries de TV, cds, exposições, projetos de memória e salvaguarda do povo caiçara do litoral fluminense, paulista e paranaense. Entre os trabalhos está o documentário "Teu canto de praia", a série de documentários “ Caminho da Escola” do SESCTV, a pesquisa Paraty Ciranda: a música como resistência no Museu do Forte em Paraty. A documentação do Intercâmbio Cultural Brasil/Portugal - As Marcas de Valadares. A comunicação para Ô de Casa! Mobilização, Articulação e Salvaguarda do Fandango Caiçara. É co-curadora do Festival de Curtas Metragens de Direitos Humanos – Entretodos.

Professora do Departamento de Antropologia da UFSC. Pesquisadora do NUER, NIGS e IEG da UFSC. Rainha do Maracatu Arrasta Ilha. Integrante do Movimento Baque Mulher Floripa. Idealizadora e coordenadora da Aláfia Casa de Cultura. Mãe do Nagô e do Irê.

Produtora cultural, criativa e pesquisadora.É representante dos Clubes Sociais Negros do Paraná (desde 2012). Foi membro do Fórum Paranaense de Religiões de Matrizes Africanas (2012-2015) e dos Conselhos Estadual de Promoção da Igualdade Racial (2015-2016); do Estado da Cultura, representando a cadeira de Manifestações Tradicionais Populares e Étnicas da Cultura (2015-2017); do Patrimônio Cultural do Município de Curitiba (2019-2021).

Em 2017 idealizou o projeto ''Eu Mais Velha'' aprovado pelo Rumos Itaú Cultural de mapeamento, salvaguarda e fomento à transmissão dos saberes ancestrais de tradição oral das mestras, matriarcas e mulheres detentoras de conhecimentos sobre processos de cura da medicina popular e tradicional - especialmente as benzedeiras, raizeiras, parteiras e curandeiras - para o qual tem se dedicado atualmente realizando ações que contribuam com o fortalecimento e perpetuação das práticas e expressões do patrimônio imaterial brasileiro.
Tem formação superior em Naturoterapia com ênfase em Medicina Tradicional Chinesa e Fitoterapia. e como pesquisadora e profissional da saúde fomentou pesquisas na área da antropologia da saúde nos temas relacionados às políticas públicas, plantas medicinais, idosos, SUS, povos tradicionais e povos indígenas.

Professor Titular de Direito Socioambiental da PUCPR. Professor colaborador convidado nas Universidades Federal de Goiás e Autônoma de San Luis Potosi (México). Líder do Grupo de Pesquisa "Meio Ambiente: sociedades tradicionais e sociedade hegemônica". Foi Secretário de Cultura do Município de Curitiba; Procurador Geral do Estado do Paraná, Presidente da Fundação Nacional do Índio – FUNAI, Procurador Geral do Instituto nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, Presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Presidente do Banco do Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, Presidente do Instituto Socioambiental – ISA, Membro da Junta Directiva do Instituto Latinoamericano de Servicios Legales Alternativos - ILSA.

Cientista social, mestre e doutor em Antropologia Social pela UFRGS. Desde 2019, atua como Técnico da área de Patrimônio Cultural Imaterial da Superintendência do IPHAN no Rio Grande do Sul.

Claudio Agenor de Andrade, artista plástico, animador cultural e líder comunitário. Atua como coordenador do espaço cultural Casarão e Engenho dos Andrade em Florianópolis/ Santa Catarina.

Músico, arte educador, produtor cultural e pesquisador da cultura popular do Brasil e da África. É também Babalorixá, responsável pelo Ilê Axé Iansã Egunitá, comunidade tradicional de matriz africana considerada como uma das comunidades tradicionais mais antiga do estado, fundada pelos seu avô e mestre Pai Antônio de Iansã. Atualmente é coordenador e arte educador do projeto cultural Orquestra Onirê; em que desenvolve oficinas, workshops e capacitações profissionais para crianças, jovens, adultos e professores com foco na preservação e difusão dos saberes ancestrais.

Artista interdisciplinar, ativista interseccional, travesti negra, quilombola. Estudante do último ano em Serviço Social- Cesumar e atualmente no segundo ano de licenciatura em Pedagogia do Campo- Unicentro. Pesquisa direitos das Comunidades quilombolas e intervenções artísticas.
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Claudia Marcia Ferreira
Museóloga formada pela Universidade do Rio de Janeiro em 1978. Foi diretora do Museu de Folclore Edison Carneiro no período de 1982 a 1990. De 1991 a setembro de 2021 exerceu a direção do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular-CNFCP.
Dirigiu programas institucionais regulares de alcance nacional, como a Sala do Artista Popular e implantou o Programa de Apoio ao Artesanato Tradicional- PROMOART que apoiou 65 polos de produção tradicional, alcançando todas as regiões do país. Desenvolve programas e projetos voltados especialmente para o campo da museologia, do artesanato e da arte popular, tendo publicado artigos e textos em catálogos e outras edições institucionais da FUNARTE e do IPHAN.
Integrou o Grupo de Trabalho do Ministério da Cultura que elaborou a proposta de criação do Registro e do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial, instituídos pelo Decreto 3551, de agosto de 2000. Recebeu a medalha Mario de Andrade, concedida pelo Iphan em 2017, em reconhecimento a notória contribuição à valorização e preservação do patrimônio cultural brasileiro. Hoje atua como museóloga na equipe do Museu de Folclore Edison Carneiro.

Claudir Carlos Pinheiro
Claudir Carlos Pinheiro, 65 anos, nativo e morador de Bombinhas, Santa Catarina, pescador artesanal, dono de canoas de um pau só e redes de tainha puxadas na praia. A pesca já está em sua família há muitas gerações, desde meados dos anos 1800, onde conservamos canoas de um pau só centenárias, uma com mais de 200 anos.
Todos os anos durante os meses de maio e junho me reúno com os camaradas (equipe de pescadores) na Praia da Sepultura onde pescamos tainhas. Esse ofício aprendi com meu pai desde criança.

Eliane Gabriel de Castro | em guarani Para Mirï Poty
Liderança da Tekoa Kuaray Haxa, localizada em Antonina PR. Participação ativa como militante, coordenadora e fundadora do coletivo de mulheres indígenas “Xondaria Kuery Jera Rete”, pautado pelo protagonismo feminino indígena, pela ampliação do diálogo entre atores indígenas e sociedade em geral buscando avanços quanto aos direitos indígenas sobretudo aqueles vinculados a discussões de gênero, saúde e cultura, buscando soluções participativas, propositivas e sustentáveis para estes. Presidente e sócia fundadora da Associação Indígena Mbya Kuaray Haxa, onde fomenta ações de formação, capacitação, difusão e desenvolvimento sustentável para comunidades Mbya. Realizadora, articuladora e produtora cultural na organização de encontros, eventos e ações em territórios indígenas do Paraná.

Elza Fernandes
Xejary'i (xamã - rezadeira) mantenedora dos saberes ancestrais e cultura Mbya Guarani junto às comunidades indígenas do Paraná, em especial na Aldeia de Kuaray Haxa, Antonina/PR, onde reside. Participa do Movimento “Xondaria Kuery Jera Rete”, liderado por sua filha Eliane Castro, no fortalecimento das questões femininas na cultura Guarani. Sua atuação contribui diretamente para a manutenção, preservação e disseminação de saberes da cultura mbya guarani, em especial junto às crianças e jovens, mas também parentes próximos dispersos pelo território brasileiro que costumeiramente interagem buscando aconselhamentos, orações e orientações sobre os saberes ancestrais da cultura mbya guarani.

Fandanguará é um grupo de cultura popular que atua desde 2004, formado por jovens fandangueiros que trabalham na preservação, difusão e repasse do fandango caiçara.

Educadora do campo, atuando pela OSC Cepagro e Associação Slow Food Brasil no fortalecimento da agroecologia e Cultura Alimentar em Santa Catarina.

Formada em Artes Cênicas Bacharel pela UNESPAR/FAP. Atriz, Diretora de Produção e Vídeo. Recentemente, em 2019 foi produtora no projeto "MOSTRA AFRO BAOBÁ", realizado nas escolas estaduais onde artistas e professores negros ministraram oficinas para os alunos. Das suas produções e direções temos os documentários: "MÃES DE SANTO, SEUS RITOS, FESTAS E CELEBRAÇÕES AOS ORIXÁS" onde retrata a vida e o dia a dia de três mães de santo no exercício de sua fé. "DONA MIDE, MULHER DE FIBRA DO FANDANGO PARANENSE", a historia da mulher que luta pelo fandango em Curitiba; WALTEL BRANCO , O MAESTRO, um dos grandes nomes da música paranaense, e o documentário GLAUCO SOUZA LOBO, RELEMBRAR SEMPRE e a produção da Mostra Afro Cultural Curitiba.

Mestra Lauriana
Conhecedora de todas as danças e tradições, família de tocadores, acompanhava avós e tios que saiam pelas roças e eu acompanhava. Aprendeu muito com seu tio Orlando que foi um grande mestre do fandango em Ubatuba. Toca desde os 10 anos acompanhando os mais velhos. Fazia parte do antigo grupo Xiba e Fandango do Prumirim Mestre Orlando. Em 2005 passou a acompanhar o Grupo de Fandango Caiçara de Ubatuba tocando viola e violão. Hoje possui o grupo de fandango Sementes do Prumirim Mestra Lauriana, formado por crianças e jovens que são seus netos, bisnetos e vizinhos. Acompanha a Folia do Divino fazendo o tipe e tocando a caixa da folia.

Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti é antropóloga. Professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro no Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais. Pesquisadora do CNPq. Especializada em antropologia simbólica e teoria antropológica.

Lucas Chede | Choquito
Lucas Silva Chede, conhecido pelos pescadores como CHOQUITO, pesca desde os meus 6 anos de idade, mora em Laguna (SC), e com 11 anos de idade começou a pescar com auxílio dos botos, na pesca da tainha.

Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Paraná. Possui mestrado em Antropologia Social pelo do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Paraná e doutorado em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina. Realiza pesquisa com indígenas kaingang. Atua principalmente com etnologia indígena, com temas de xamanismo, religiosidade e política ameríndia. Atualmente é antropólogo do IPHAN SC.

É antropóloga e tem atuado junto a Povos e Comunidades Tradicionais, mais recentemente com Povos e Terreiros, mas também com Caiçaras no litoral do Paraná, especialmente em relação à políticas públicas de Patrimônio Imaterial. É graduada e especialista em Comunicação e Mestre e Doutora em Antropologia Social, com pesquisa sobre música, arte e movimentos sociais. Tem desenvolvido projetos em parceria com coletivos e organizações não-governamentais, a exemplo do podcast Saúde Favela, realizado em parceria com a Usina de ideias (UDI) crianças e jovens do Parolin, em Curitiba (PR). Atualmente integra a Equipe de Povos e Comunidades Tradicionais (PCT´s) da AEDAS MG (Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social de Minas Gerais), que trabalha como Assessoria Técnica Independente no desastre sociotecnológico de Brumadinho (MG).

Marlene Borges
Marlene Borges é ativista na defesa de direitos humanos, culturais e ambientais, com atuação na comunidade tradicional de agricultores e pescadores dos Areais da Ribanceira, através da ACORDI – Associação Comunitária Rural de Imbituba, em SC.
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Nivea Maria da Silva Bücker
Nívea é bombinense e uma apaixonada por sua comunidade. É graduação em Gestão do Turismo, pós-graduanda em Liderança e Gestão de Equipes de Alta Performance e possui formação na área de planejamento estratégico. No turismo começou a trabalhar desde muito jovem. É servidora pública municipal da Secretaria de Turismo de Bombinhas, onde já foi também secretária entre 2007-2008. Desde 2013 atua como Gestora da Fundação Municipal de Cultura de Bombinhas. Desenvolve e coordena diversos projetos e ações em prol do fomento e salvaguarda da cultura local, com o objetivo de fortalecer a identidade cultural da comunidade. Participa ativamente do Colegiado de Dirigentes Municipais de Cultura da Região da Foz do Rio Itajaí, do qual foi presidente em dois mandatos, o que proporcionou-lhe ser eleita Presidente do Conselho Estadual de Gestores Municipais de Cultura de SC. Foi conselheira Estadual de Cultura no mandato 2017/18, representando a gestão cultural. Além do serviço público, é empreendedora e fundou a empresa TeAviva Conexões Culturais, que trabalha com o desenvolvimento de produtos e serviços relacionados a identidade cultural bombinense.

Mestre Guto
Mestre de Capoeira Angola, mestrando em educação/UFRGS, Conselheiro Estadual de Cultura, integrante do Colegiado de Culturas Populares do RS, do Conselho Gestor da Salvaguarda da Capoeira Gaúcha, da Rede de Pontos de Cultura do RS, do Grupo de Estudos Afro - NEABi/UFRGS, do Grupo de Estudos Sócio-culturais em Educação Física e integrante do coletivo Africanamente Centro de Pesquisa de Tradições Culturais Afrodescendentes.

Pescador nativo da Ilha do Mel/PR, vice presidente da Associação dos Nativos da Ilha do Mel e Comunidades Tradicionais da Bacia de Paranaguá

Artista da dança, professor e Pesquisador. Filho da comunidade quilombola Invernada Paiol de Telha, iniciou sua trajetória na dança, com o Grupo Kundun Balê (música e dança afro brasileiras). Brincante das culturas negras em diáspora no Brasil: Maracatu, Coco, Cacurias, Sambas, Cirandas, Caboclinho, Bois e diversas manifestações da cultura negra. Integrou a cia. Dança Masculina Jair Moraes. Ingressou na Fap em 2013, participando dos programas PIBID - Dança e também do PIC. Criador do solo Entre Caboclos e Baianas. Atua como preparador corporal, bailarino interprete e coreografo com foco nas danças negras, a saber projeto ENRAIZE: Corpo e Memoria entre An’Danças. Integrou o workshop: Embodying Authenticity: Organicity and Expression: Organs and Glands as a Foudation for Movment and Voice em 2019. 2021 Foi Professor convidado da Escola de Arte Dramática da USP na disciplina Dança. Atualmente é Professor de Dança da Fundação CSN no Projeto Garoto Cidadão em Araucaria, e também protagonista/ator social do longa Metragem UPA NEGUINHO.
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Leontina da Silva
Neta de parteira e filha de raizeiro, é uma antiga curandeira das comunidades tradicionais caiçaras do litoral norte paranaense. Por muitos anos foi benzedeira na região, ofício que não realiza mais. Atualmente reside na Ilha de Superagui-PR onde segue atuando na saúde comunitária ensinando sobre os remédios caseiros, as plantas medicinais e as curas tradicionais.

Rosildo Moreira do Rosário, Mestre do Grupo Cultural Chegança dos Marujos Fragata Brasileira, Professor, Pedagogo, Mestre em História da África da Diáspora e dos Povos Indígenas- UFRB. Atua como Professor nas redes municipais de ensino das cidades de Santo Amaro e Saubara no Recôncavo da Bahia. Atuou como mediador cultural na implementação do Plano de Salvaguarda do Samba de Roda, sendo o primeiro Coordenador Geral da Associação dos Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia. Foi Membro do Colegiado Nacional de Culturas Populares. Coordenou o Processo de Patrimonialização dos Grupos de Cheganças, Marujadas e Lutas entre Mouros e Cristãos da Bahia. Atualmente é membro do Conselho Estadual de Cultura do Estado da Bahia. Organizou os livros: Ête Marujada a Arte de Soltar as Amarras e Cheganças, Marujadas e Lutas entre Mouros e Cristãos da Bahia: Um Navegar de Encantos e Chegança Fragata Brasileira um Barco Feito de Canto.

Rejane Nóbrega
Gestora de Cultura da prefeitura de Conde, litoral Sul da Paraíba (2017/2020); Assessora Especial da Secretaria da Cidadania e Diversidade Cultural do MinC (2015/2016); Consultora da UNESCO para o SNC (2012/2014); Assessora de cultura da Comissão de Educação Cultura da Câmara dos Deputados (2010/2011); Diretora de Cultura de Campo Largo, PR (2006/2009); Assessora da Secretaria de Cultura de SP (1989/1992)
No Conde, município do litoral sul da Paraíba, coordenou todas as festas do calendário anual e o Inventario Cultural.
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Babalorisa, iniciado no Candomblé há mais de 25 anos, filiado ao Ile Alaketu Ijoba Ase Aira (SP), integra também a comunidade do Ile Baru (PR). Artista, professor, gestor e produtor, é bacharel e licenciado em Dança pela Universidade Estadual do Paraná, criador da (proto)teoria DesignDança, e mestrando em Artes pelo PPGArtes-UNESPAR e em Estudos Latino Americanos pelo PPGIELA-UNILA.
Pesquisa relações semióticas e sistêmicas no Candomblé, e desenvolve diversas ações de acessibilidade semântica ao Candomblé por meio do trânsito entre os campos etimológicos da cultura de terreiro e do pensamento contemporâneo em Artes Cênicas e Performatividade.
Propõe a ampliação do senso de patrimônio em uma perspectiva dos corpos como matriz prática de permanência das tradições culturais de um grupo, comunidade, povo, lugar.